Capa do livro: EFEITO DOMINÓ NA LINGUAGEM:<br>o que a escola precisa saber

EFEITO DOMINÓ NA LINGUAGEM:
o que a escola precisa saber

Autores: Maria Cecilia Mollica

Este livro trata dos vetores propulsores à mudança escalar no processamento linguístico, levando em conta as relações que se estabelecem entre o itens lexicais de modo a ilustrar a existência do efeito dominó em linguagem. Esclarece que um contínuo de empregos de construções variáveis vai paulatinamente afetando cadeias de itens por meio de inserção, substituição e cancelamentos, quanto mais opaco valor funcional nos enunciados. Demonstra que a neutralização opera de acordo com alguns princípios prototípicos num gradiente em que o léxico marcado é favorável à promoção da mudança. Comprova ainda que associação, economia, regularização paradigmática e polissemia encetam um processo de gramaticalização por meio do qual as inovações ingressam no vocabulário comum e podem ficar variando ou congelar-se. A obra corrobora o fato de que a dinamicidade linguística é sistêmica, contudo as línguas barram algumas construções, de tal modo que a escalaridade só opera se há estratégias de permissão, sendo que o exemplar prototípico se mantém como o mais idôneo pelos indivíduos desde que possível no sistema. Assim, a Escola não pode alienar-se dos fatos linguísticos, da realidade dos falantes que criam novas construções. Efeito Dominó na Linguagem: o que a Escola precisa saber reúne reflexões sobre os empregos das construções inovadoras e oferece gama ampla de propostas práticas no nível da formação do professor e da prática dos discentes.

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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-85-444-1985-4
DOI: 10.24824/978854441985.4
Ano de edição: 2017
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 88
Formato do Livro: 14x21 cm
Número da edição:1

EFEITO DOMINÓ NA LINGUAGEM:<br>o que a escola precisa saber

ANDREIA QUADRO
Doutoranda em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2016). Possui pós-graduação em Linguística e Literatura pela Universidade Católica de Petrópolis (2008) e em Gestão Escolar pelo Centro Universitário Senac (2015). Formou-se em graduação em Letras – Licenciatura em Língua Portuguesa e Literatura pela Universidade Católica de Petrópolis (2002), onde participou de grupos de pesquisa na área da Sociolinguística. Atualmente é professora - Secretaria de Educação do Município de Petrópolis e Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, ministra palestras e cursos na área da Linguística, com ênfase em Linguística e ensino, sociolinguística e construções da escrita de sujeitos típicos e atípicos. Dentre suas publicações destacam-se os livros "Episódios naturais na ontogênese da escrita - Sujeitos típicos e atípicos" de sua autoria e "#Linguisticadeprotestos" em que é co-autora.

CYNTHIA PATUSCO
Graduada em Letras Português - Inglês pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1993), Mestre em Linguística Aplicada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999) e Doutora em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011). Pós-doutorado (2012-2013). Atua principalmente nas seguintes áreas: aspectos fonoarticulatórios da linguagem com ênfase nos Modelos Baseados no Uso, déficit de linguagem em indivíduos com desenvolvimento atípico, apropriação da leitura e da escrita por alunos ditos atípicos a exemplo de portadores de Síndrome de Down. Possui ampla experiência de docência em nível superior. Atuou como professora substituta de Língua Inglesa no curso de Letras da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/Campus do Pantanal (1993-1994). Foi professora assistente de Lingua Inglesa e Linguística na UniverCidade (Faculdade da Cidade/Rio de Janeiro) entre 1999 e 2012. Ministrou aulas na Universidade Federal do Rio de Janeiro como professora substituta de Introdução à Linguística no curso de Letras-Libras (2014). Atualmente, como bolsista PNPD/Capes, desenvolve pesquisa de pós-doutoramento na área de Linguística Cognitiva/Metáforas (2016-em andamento).


HALDINEI RIBEIRO
Doutorando em Tecnologia e Inovação em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2014). Possui mestrado em Linguística Teórica e Descritiva pela Universidade Federal de Minas Gerais (2013), graduação em Português - Licenciatura (2008) e Bacharelado em Linguística pela Universidade Federal de Minas Gerais (2009). É membro do Grupo de Pesquisa CNPQ: História Social do Português e do Núcleo de Pesquisas em Variação e Mudança Linguística, da UFMG. Atualmente, é membro e presta assessoria ao projeto Da Crença à Realidade: Linguagens, Tecnologias e Inovação financiado pela FAPERJ, da UFRJ. Atuou como pesquisador visitante em Lancaster University-UK, onde desenvolveu pesquisa sobre construção de cybercorpora, educação e identidade social. Tem interesse em Sociolinguística, Linguística de Corpus, Identidade Social, Linguagem, Inovação e Tecnologia e em processamento cognitivo da linguagem: recepção e produção.

MARIA CECILIA MOLLICA
Titular em Linguística da UFRJ. Concluiu a Graduação e o Mestrado na PUC-Rio e o Doutorado na UFRJ. Desenvolveu estágio pós-doutoral na UnB. Foi presidente da ABRALIN, Diretora da Faculdade de Letras da UFRJ, no início do século XXI, dentre outros cargos acadêmico administrativos. Atua na Pós-graduação desde os anos 90, no POSLING e, posteriormente, no PPGCI. Permanece como docente no PROFLETRAS, que coordenou durante o primeiro quadriênio. É especialista em Sociolinguística, tendo livros e artigos sobre variação e mudança e em várias áreas de interface. Interessa-se por tecnologia e inovação nos campos conexos e vem contribuindo na área da Linguística Educacional, a partir de base teórica e de experimentos aplicados, atingindo o nível da formação do professor e no chão da escola, ao oferecer estratégicas pedagógicas para o sucesso do letramento de sujeitos com desenvolvimento típico e atípico. Esta é mais uma obra publicada pela CRV que abrange fenômenos de câmbios, levando em conta aspectos complexos operados pelos falantes que , na fase de alunos, também são constantes nas línguas, porquanto devem ser dominados como capital linguístico.