Capa do livro: COMBATES E CONCÓRDIAS:<br>temporalidades do conflito e da conciliação na tradição medieval

COMBATES E CONCÓRDIAS:
temporalidades do conflito e da conciliação na tradição medieval

Autores: Marcus Baccega (Org.)

Na filosofia da História de Walter Benjamin (1892-1940), destaca-se sua sexta tese sobre o conceito de História. “Articular historicamente o passado não significa conhece-lo ‘como ele de fato foi’. Significa apropriar-se de uma reminiscência, tal como ela relampeja no momento de um perigo. Cabe ao Materialismo Histórico fixar uma imagem do passado, como ela se apresenta, no momento do perigo, ao sujeito histórico, sem que ele tenha consciência disso. O perigo ameaça tanto a existência da tradição como aqueles que a recebem. (...) O dom de despertar no passado as centelhas da esperança é privilégio exclusivo do historiador convencido de que também os mortos não estarão em segurança se o inimigo vencer. E esse inimigo não tem cessado de vencer”. O pensador refletiu em um instante de perigo amedrontador, a acelerada ascensão do Fascismo na Europa e, em seu caso particular, também a persecução nazista aos judeus. Nesta linha de pensamento, também nós, hoje, estamos às voltas com o perigo da intolerância, da falência sistêmica dos direitos humanos, dos golpes políticos travestidos de aparente legalidade processual. Por tal razão é que relampeja para nós, em nosso exato e singular instante de perigo, o passado medieval, ainda tão presente em elementos da cultura popular brasileira. Revisitar as estratégias, formas de representação ideal (ideologias) e práticas sociais em torno da guerra, paz, conciliação e conflito dos homens que viveram a Idade Média poderá nos repropor a reflexão de nosso tempo de cisões. Deste modo, com um exercício presente-passado-presente, procuramos revigorar a função social da História Medieval. “Pois o Messias não vem apenas como salvador; ele vem também como o vencedor do Anticristo”.

As compras estarão indisponíveis devido às férias coletivas no período de 23/12/2024 a 05/01/2025.

Disponibilidade: 5 Dia(s)
+ Prazo de Frete
Consultar frete e prazo de entrega:

Desconto no frete*!

Nas Compras de:

3 livros - 50% de desconto

5 livros - frete gratuito

* O desconto será aplicado no envio da modalidade Impresso Normal
(Sem rastreio e sem aviso de entrega)

Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-85-444-2206-9
DOI: 10.24824/978854442206.9
Ano de edição: 2018
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 224
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1

COMBATES E CONCÓRDIAS:<br>temporalidades do conflito e da conciliação na tradição medieval

MARCUS BACCEGA
É historiador medievista e germanista, concentrando suas pesquisas no campo das representações ideológicas e práticas sociais que caracterizaram o Sacro Império Romano (Império Germânico) ao longo da Idade Média Central (séculos XI-XIII), Direciona seu enfoque para as tensões e conflitos instaurados no interior do bloco hegemônico aristocrático, composto pelo alto clero e a nobreza feudal, a partir dos estudos de Antonio Gramsci, Carlo Ginzburg e Hilário Franco Júnior. Atua também na área de Teoria e Filosofia da História, centrando foco nas interveniências entre os pensamentos de Karl Marx, Max Weber e Martin Heidegger".

ADRIANA ZIERER
Possui graduação, mestrado e doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense (2004). Realizou estágio Pós-Doutoral junto ao GAHOM na EHESS entre maio de 2013 e julho de 2014. Atualmente é professor Adjunto IV da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), na graduação e no Mestrado em História, Ensino e Narrativas, e docente do Mestrado em História Social (UFMA). Tem experiência na área de História, com ênfase em História Antiga e Medieval, atuando principalmente nos seguintes temas: Imaginário Medieval, Viagens Imaginárias, Visões do Além-Túmulo, cavalaria, mulher medieval, monarcas portugu eses e rei Artur. Desde 2005 coordena bianualmente os Encontros Internacionais de História Antiga e Medieval do Maranhão na UEMA. Participa de vários periódicos como as revistas Brathair, Mirabilia, Acta Scientiarum. Education, Opsis e Angelus Novus. É membro do Grupo Raízes Medievais do Brasil Moderno, que conta com pesquisadores portugueses e brasileiros. Foi contemplada com bolsa de produtividade em pesquisa concedida pela Universidade Estadual do Maranhão, com o projeto Memória, Educação e Salvação na Idade Média (2016-2018).

ÁLVARO BRAGANÇA JÚNIOR
Possui graduação ( Bacharelado em Letras Português Alemão) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986), graduação ( Bacharelado em Letras Português Latim) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1989), graduação (Licenciatura em Letras Português Alemão) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986), graduação (Licenciatura em Letras Português Latim) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992), atualização em Língua e Literatura Alemã pela Universidade de Freiburg, Alemanha (1989), mestrado em Lingüística e Filologia Românica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992), doutorado em Letra s (Letras Clássicas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998) e estágio pós-doutoral em História Medieval pela Ruhr-Universität Bochum, Alemanha, em 2001-2002. Atualmente é Professor Associado IV da Universidade Federal do Rio de Janeiro, lotado no Setor de Alemão a UFRJ e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em História Comparada do Instituto de História, UFRJ, como também do Programa de Pós-Graduação em Letras Clássicas da Faculdade de Letras da mesma universidade. Pesquisador do Gruppo ATRIVM - Espaço Interdisciplinar de Estudos da Antiguidade, membro da Academia Brasileira de Filologia, da Associação de Professores de Alemão do Rio de Janeiro, do Centro de Estudos Interdisciplinares da Antiguidade da Universidade Federal Fluminense e membro fundador do Círculo Fluminense de Estudos Filológico s e Linguísticos e do Núcleo Interdisciplinar de Estudos das Literaturas da Idade Média (NIELIM), Laboratório cadastrado na PR-2 da UFRJ, além de membro co-fundador e pesquisador permanente do GT "Estudos Medievais" da ANPOLL. É parecerista ad hoc da CAPES e Membro Fundador da Associação Brasileira de Estudos Germanísticos.Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Alemã, atuando principalmente nos seguintes temas: história comparada, tradução de textos da literatura alemã medieval, baixa idade média alemã, baixa idade média, idade média latina e paremiologia latina medieval.

CARLOS ROBERTO FIGUEIREDO NOGUEIRA
Possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1971) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1981). Atualmente é professor Titular da Universidade de São Paulo e Decano do Departamento de História. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Medieval, atuando principalmente nos seguintes temas: Idade média, Portugal, Espanha, igreja, cristianismo e feitiçaria. Atualmente pesquisa o reinado de Pedro I de Portugal e a Crise do século XIV. Acadêmico correspondente da Academia Portuguesa da História, é coordenador do GEMPO, ligado à C& aacute;tedra Jaime Cortesão e integrado por pesquisadores da USP, UFRJ, Universidade de Lisboa, Universidade de Coimbra, Universidade do Porto e lUniversité de Poitiers/ Centre de Etudes Superieures de Civilisation Médiévale, cuja Linha de Pesquisa é "Poder e Relações de Solidariedade em Portugal Medieval".

RITA DE CÁSSIA MENDES PEREIRA
Professora Titular Plena de História Medieval da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo com Pós-doutorado em História pela Universidade Federal da Bahia.

ANA PAULA TAVARES MAGALHÃES
Departamento de História, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo

CHIARA BENATI
Associate Professor of Germanic Philology, University of Genova, Italy.

MÔNICA AMIM
Doutora em Literatura Comparada pela UFRJ. Vice-Coordenadora do Centro de Estudos Afrânio Coutinho (CEAC) da Faculdade de Letras da UFRJ. Coordenadora do Grupo de Estudos Comparados de Literatura e Cultura (GECOMLIC/ CNPQ)

JOÃO LUPI
Professor voluntário da Universidade Federal de Santa Catarina/ membro fundador do Grupo de Estudos Celtas e Germânicos Brathair

MARIA IZABEL BARBOZA DE MORAIS OLIVEIRA
Possui Mestrado em História Social pela Universidade Federal Fluminense/UFF e Doutorado em História Cultural pela Universidade de Brasília/UnB. É Professora de História Moderna no Curso de História da Universidade Federal do Maranhão/UFMA e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em História/PPGHIS da mesma instituição.

VICTOR BERTOCCHI FERREIRA
Mestrando do Programa de História Social da FFLCH-USP. Agradeço ao apoio financeiro concedido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

GAMALIEL CARREIRO
Professor Associado 1 do Departamento de Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Maranhão.

MÁRIO JORGE DA MOTTA BASTOS
Professor Associado 4 da Universidade Federal Fluminense. Pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o Marxismo – Seção de Estudos do Pré-Capitalismo (NIEP-Marx-Prék) e do Translatio Studii. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.