Atividades cotidianas e o pensamento conceitual
Autores: Ingrid Lilian Fuhr
Esta obra é fruto de pesquisa de doutorado, a qual apresenta um exame e a problematização a respeito da cisão entre a atividade prática e a teórica, sendo que a primeira é supervalorizada e a outra desvalorizada socialmente. Para isso, a autora questiona se é possível afirmar que a escola propicia a formação do pensamento genuinamente conceitual – ou científico – conforme a formulação vigotskiana, que admite uma diferenciação deste em relação ao pensamento por conceitos cotidianos. Após problematizar essa distinção, é analisada a noção de cotidianidade, procurando mostrar fragilidades na contraposição das noções de ciência e cotidianidade, o que permite colocar em cheque a ideia de Vigotski de que a escola seria o portal da consciência reflexiva, na medida em que faculta o acesso ao conhecimento científico. A argumentação fundamentada traz ao leitor a possibilidade de uma reflexão crítica sobre dicotomias e mitos secularmente arraigados a respeito do conhecimento advindo da experiência cotidiana e o proveniente da ciência. Para isso, a análise incidiu sobre os modos de pensamento de mestres de dois ofícios que, apesar de atualizações ao longo dos séculos, ainda mantém viva enorme tradição cultural: a ourivesaria e a fabricação de sinos.
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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-85-444-2403-2
DOI: 10.24824/978854442403.2
Ano de edição: 2018
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 162
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1
INGRID LILIAN FUHR
Doutorado e mestre em Educação com graduação em Pedagogia pela Universidade de Brasília/UnB. Atualmente é professora de graduação e mestrado em Psicologia no Centro Universitário de Brasília/UniCeub. Pesquisa sobre os temas: desenvolvimento humano; desenvolvimento atípico e deficitário; processo de escolarização e medicalização; conhecimento científico e conhecimento escolar e pensamento conceitual em atividades artesãs.