Autores: Rafael dos Santos - Angélica Coutinho
O mercado audiovisual brasileiro deparou-se com o inevitável movimento de convergência de plataformas antes mesmo da produção cinematográfica nacional, conseguir romper a “barreira” que a mantém afastada da grade da programação dos canais de televisão.
No entanto, as expectativas são positivas. Prevê-se que o mercado audiovisual global crescerá 15% no período 2009-2013 e o novo marco regulatório do audiovisual brasileiro, constituído sob a Lei 12.485, aponta para a possibilidade de construção de uma verdadeira indústria no Brasil.
O livro Políticas públicas e regulação do audiovisual comenta as iniciativas públicas de incentivo à produção audiovisual; oferece ao leitor análises comparativas de políticas públicas na área de audiovisual; descreve impacto das leis de incentivo no mercado de produção; comenta a recepção do público e/ou da crítica ao crescimento da produção nacional; realiza uma crítica do funcionamento do sistema de regulação audiovisual; estuda os novos parâmetros e perspectiva de funcionamento do mercado de produção para televisão com a vigência da Lei 12.485.
Esta obra atende a uma demanda do mundo acadêmico e do mercado audiovisual, que precisa de uma formação continuada e de uma contextualização frente aos novos desafios trazidos pelas perspectivas abertas pela Lei 12.485/11, pelas novas atribuições da ANCINE e pela expectativa de aumento da produção audiovisual brasileira.
A própria ANCINE recebe pedidos de informações por parte dos mercados de produção, de distribuição e de exibição audiovisual, além de contatos com o mundo acadêmico, que apenas se inicia a pesquisar o tema, e constata-se que o mercado editorial ainda não possui trabalhos substancialmente profundos em termos de avaliação das atuais políticas públicas do audiovisual, como por exemplo, a análise do impacto do Fundo Setorial do Audiovisual, com dados inéditos, como são inéditos e/ou originais as abordagens contidas nos demais artigos.
Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-85-8042-402-7
DOI: 10.24824/978858042402.7
Ano de edição: 2012
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 230
Formato do Livro: 14x21 cm
Número da edição:1
Alex Patez Galvão
Economista, mestre em economia pelo IE-UFRJ e doutor em Ciência da Informação pela ECO-UFRJ. Entre 1989 e 2004 esteve associado, como pesquisador, ao Laboratório Território e Comunicação da UFRJ, desenvolvendo pesquisas na área de desenvolvimento local e economia da comunicação e do conhecimento. Ministrou aulas na UERJ, UNESA, FGV-Rio e ESPM-RJ, para cursos de graduação e pós-graduação, especialmente em disciplinas relacionadas à Economia do Audiovisual. Em 2004 atuou na Secretaria do Audiovisual - MinC no processo de consulta pública que criaria a Ancinav, e no ano seguinte trabalhou na ANATEL, como servidor concursado, onde realizou a análise econômica da fusão entre as filiais da SKY e da DirecTV no Brasil. Trabalha na ANCINE deste 2005, onde atualmente é servidor concursado e assessor da presidência da agência. Desde 2009 é professor adjunto 20h do curso de Cinema e Audiovisual da UFF na área de Economia do Audiovisual.
César Maranghello
Pediatra e historiador cinematográfico. Exdocente de la UBA y de la Escuela de Cine del INC. Codirigió el documental “Aquél Cine Argentino” (1984). Colaboró en obras colectivas como “Historia del Cine Argentino” (1984), “Historia de los Primeros Años del Cine en la Argentina” (1996), “Tierra en trance” (Madrid, 1999), “Cine argentino”, “Industria y clasicismo” (2000), “El Grupo de los 5 y sus contemporáneos” (2001), “The Cinema of Latin America” (Londres, 2003), “Cine Argentino”. “Modernidad y vanguardias” (2005), “Tendencias del cine iberoamericano en el nuevo milenio” (Guadalajara, 2011) o “Diccionario del Cine Iberoamericano” (Madrid, 2011), entre otras. Es autor de “Hugo del Carril” (1993), “Fanny Navarro” (1997), “El cine argentino y su aporte a la identidad nacional” (1999), “Nuevos aportes sobre Arturo Jauretche” (2001), “Artistas Argentinos Asociados”, “La epopeya trunca” (2002), “Breve historia del cine argentino” (Barcelona, 2005) y “Eva Duarte, más allá de tanta pena” (2012).
Diana Paladino
Profesora en las Maestrías de Periodismo documental (Universidad de Tres de Febrero) y en la de Estudios de Teatro y Cine Latinoamericano y Argentino (UBA). Directora del Grupo de Estudio e Investigación del Cine Latinoamericano (GEICIL, UNTREF). Investigadora del Instituto de Artes del Espectáculo (UBA). Coordinadora del postítulo América Latina: procesos y problemas de la sociedad y la cultura contemporánea (Escuela de capacitación docente, Ministerio de educación de la Ciudad de Buenos Aires). Autora de ensayos y artículos.
João Guilherme Barone Reis e Silva
Professor titular da PUCRS, atuando na graduação e pós-graduação da Faculdade de Comunicação Social, Famecos, onde leciona desde 1993. Doutor em Comunicação Social pela PUCRS (2005) e mestre em Comunicação e Indústria Audiovisual pela Universidade Internacional da Andaluzia (1999), é também jornalista, roteirista e diretor. Seus estudos na área de cinema e audiovisual são voltados para a fenomenologia das interseções políticas, econômicas e tecnológicas, preocupação expressa em diversos artigos publicados e no livro “Cenários tecnológicos e institucionais do Cinema brasileiro”, Ed. Sulina, Porto Alegre, 2009. É coordenador e um dos criadores do Curso de Produção Audiovisual da PUCRS e atua também na SOCINE, FORCINE e FUNDACINE RS.
Hadija Chalupe
Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFF, onde também se formou mestre (2009) ao desenvolver o projeto, sob orientação do prof. Dr. Tunico Amancio, A Distribuição do Filme Brasileiro: considerações acerca de cinco filmes lançados no ano de 2005, trabalho premiado no pelo 1º Prêmio SAV para Publicação de Pesquisa em Cinema e Audiovisual (2009-2010). Tem experiência na área de Educação e Cinema, com ênfase em Distribuição e Produção Cinematográficas, além de também atuar como produtora audiovisual trabalhando principalmente como produtora executiva e diretora de produção. Em 2010, com mais três sócios, fundou a Caraduá Produções, uma empresa focada na realização e difusão do audiovisual no Brasil. Seus trabalhos mais relevantes foram: o longa-metragem Luz nas Trevas - A Revolta de Luz Vermelha, de Helena Ignez e Ícaro Martins, o curta-metragem A Profecia de Asgard, de Giu Jorge (premiado pelo MinC no edital Curta-criança 04/2007) apresentado em festivais nacionais e internacionais como Curta-SE, Int. Children’s Film Festival em Chicago e 9th ISFVF na Academia de Filmes de Beijing e seu mais recente trabalho, o curta-documentário Retângulos Brancos (2012), projeto também contemplado Concurso de Apoio à Produção de Obras Cinematográficas Inéditas, de curta-metragem, de ficção ou documentário (Edital 01/2010) da SAv/MinC.
Lia Bahia
Doutoranda em Comunicação Social pela Universidade Federal Fluminense onde também se formou mestre com a dissertação “Uma análise do campo cinematográfico brasileiro sob a perspectiva industrial”, na qual desenvolveu a investigação sobre a relação entre Estado e indústria cinematográfica no Brasil nos anos 2000. Ganhou prêmio com a dissertação no Programa Rumos Itaú Cultural 2010/2011 na categoria Pesquisa Acadêmica Concluída. Publica artigos em revistas acadêmicas especializadas e frequenta congressos e fóruns do setor audiovisual. Tem experiência em política pública na área do audiovisual. Trabalhou na ANCINE, foi coordenadora do Núcleo do Audiovisual da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro e Gerente de Fomento e Difusão da Riofilme.
Marcos Rezende
Jornalista e Especialista em Regulação do Audiovisual, com pós graduação em Economia e Regulação do Audiovisual (IE/UFRJ - 2009) e Gestão (FGV-RJ - 2001), tem mais de 15 anos de experiência em produção audiovisual para televisão, com destaque para a produção executiva e direção de produção de programas como: Documento Especial (TV Manchete – 1989 a 1992; TV SBT – 1992 a 1995 e TV Bandeirantes – 1998 a 2001) com a realização de mais de 450 títulos. Produziu programas para o canal GNT (Primeiro Plano – 1994 a 1998) e documentário em HD para a Mostra Brasil 500 Anos. Foi assessor de relações institucionais da Agência Reguladora do Estado do Rio de Janeiro – ASEP RJ de 2002 a 2005. Dentre as principais publicações estão: “O papel do jornalista no Estado moderno” (2003) e “A Comunicação Institucional e o Princípio da Publicidade na Administração Pública” (2005). É servidor concursado da Agência Nacional do Cinema – ANCINE desde 2005, onde já ocupou os cargos de assessor de comunicação, assessor de superintendência e superintendente de acompanhamento de mercado. Atualmente é assessor de diretoria da ANCINE.
Rafael Santos
Doutor em Educação pela USP, professor-adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, especialista em regulação das atividades cinematográfica e audiovisual da Agência Nacional do Cinema, diretor da Lúmini Cultura, Pesquisa e Ação Social e professor-colaborador da Escola Superior de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Foi diretor de articulação do Grupo Cultural Afroreggae, integra o Conselho Estadual dos Direitos do Negro (RJ) desde 2007, foi membro do Fórum da Sociedade Civil nas Américas, é pesquisidor do projeto “Educação, Preconceito e Estigma da USP”, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da UERJ e é autor e apresentador da coleção Pluralidade Cultural (4 DVD’s, produzido pela Atta Míd ia e Educação). Licenciado e bacharel em história, foi professor da rede pública de ensino do Rio de Janeiro e de algumas universidades privadas (Estácio de Sá, Bennett e Unig). Foi consultor de projetos sociais e culturais e produtor do Movimento Alegre-Dramático de Multiarte.
Angélica Coutinho
Jornalista, doutora e mestre em Literatura Brasileira pela PUC-Rio com pesquisa sobre as relações entre a literatura, o cinema e a TV. Criou o curso de bacharel em Cinema da Universidade Estácio de Sá do qual foi diretora por 6 anos, período no qual foram produzidos cerca de 500 curtas-metragens. Na mesma universidade criou e coordenou a Pós-graduação em Roteiro de Cinema entre 2003 e 2007. Também foi professora e diretora do Curso de Jornalismo da UniverCidade, onde trabalhou por 11 anos, e ministrou aulas na Pós-Graduação em Jornalismo Cultural da UERJ como professora convidada. Trabalhou por 26 anos em televisão e também foi da equipe da comunicação da Casa da Leitura, da Fundação Biblioteca Nacional. Tem vários artigos sobre cinema, TV e literatura publicados, é autora de livro de ficção e peça de teatro, além de ter produzido, roteirizado e dirigido o curta-metragem Frágeis afetos, adaptado de um conto de João Gilberto Noll. É membro da SOCINE e da ABRALIC. Atualmente, é especialista em regulação cinematográfica e audiovisual da Agência Nacional do Cinema.
Rodrigo Albuquerque Camargo
Especialista em regulação da atividade audiovisual e cinematográfica, com pós-graduação em Relações Internacionais (CCJE-UFRJ - 2012), Economia e Regulação do Audiovisual (IE/UFRJ - 2009) e Formação executiva em cinema e televisão (FGV-RJ - 2002). Graduado em Comunicação Social – bacharelado em Imagem e Som (UFSCar - 2000). É servidor da ANCINE desde 2002, ocupando atualmente o cargo de coordenador do Núcleo do Fundo Setorial do Audiovisual. Já trabalhou como assessor de diretoria e coordenador de acompanhamento de projetos na Superintendência de Fomento. Atuou também na área de produção audiovisual, como assistente de produção executiva do longa-metragem “Estórias de Trancoso”, de Augusto Sevá, filmado em 2001, além de ter atuado como assistente de produção, editor e câmera em documentários, vídeos institucionais, coberturas jornalísticas e campanha eleitoral, entre 1998 e 2002.