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OS DISCURSOS FUNDADORES DO ESTADO NACIONAL NA AMÉRICA MERIDIONAL - 1810-1830

Autores: EDUARDO JOSÉ REINATO

O trabalho de Eduardo Reinato é o resultado de tese defendida no Programa de Pós-Graduação em História Social da USP. Foi orientado por Janice Theodoro da Silva. O problema assumido como desafio nesse trabalho foi o de entender os primeiros projetos nacionais na América meridional. A especificidade consistiu em entender o domínio de um projeto nacional que se sinaliza os ideais de Francisco Miranda e Simón Bolívar. Um atravessamento entre um projeto neoclássico de constituição para um modelo barroco romantizado, forjado por Bolívar, diante dos diversos campos de batalhas, ao entender quão complexa e fantástica realidade da América multiétnica com que conviveu. De Miranda a Bolívar a luta de independência só avança quando estratégias e táticas se libertam da lógica europeia de pensar a guerra e a política. O desfecho ou o que aconteceu a esses que pensaram a independência da América Meridional foi a percepção de que “aravam no mar” e de que a “América era ingovernável”. Enfim... o estado nascido das guerras foi fruto do desencantamento com as guerras de origem.

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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-251-5053-6
ISBN DIGITAL:978-65-251-5052-9
DOI: 10.24824/978652515053.6
Ano de edição: 2023
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 166
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1

APRESENTAÇÃO - 11
1. REFORMISMO BOURBÔNICO: entre o desejo de consenso e a gestação do conflito - 13
Entre os áustrias e os franceses - 14
A exclusão dos administradores coloniais - 21
A imposição do sistema de intendentes - 26
A reforma bourbônica e seu impacto nas ações da Igreja Católica na América - 28
A tentativa de consenso por meio da coerção: a reforma e seu conteúdo militar - 34
O Reformismo Fiscal - 37
“Corte de fantasmas, desde sempre ameaçada pela loucura”: a crise do império espanhol, 1796-1808 - 42
A crise de 1808 até as cortes constitucionais - 46
2. AUTOPIA CENTRALISTA DE FRANCISCO DE MIRANDA - 59
O projeto centralista de Miranda - 63
3. “CONDENADOS A UM DESTINO DE TEATRO”: as guerras de independência na América - 67
Armem-se e obedeçam” - 72
“Va el mundo. Va el demonio. Va la carne” o aguçamento da guerra de libertação da América” - 74
4. MEMÓRIAS PARA UM “CASSANDRO”: a construção bolivariana da traição - 81
O fuzilamento do general Piar - 88
Uma memória poética para o general Piar - 91
A construção da memória política - 93
Morte e deserção - 97
Uniformes e máscaras: os múltiplos caminhos do teatro da guerra como meio para a civilização - 105
5. O DISCURSO FUNDADOR BOLIVARIANO - 113
Da centralização à unidade - 114
Aspectos do quarto poder – o poder moral - 125
O projeto de construção moral pelo olhar da educação - 129
A tarefa da regeneração para a construção da nação civilizada - 138
Unidade das repúblicas - 141
6. DE BOLÍVAR A “LONGANIZO” – “JÁ NÃO PODIA PARAR O CURSO DOS RIOS” - 147
Grande nação ou nação local - 147
A desintegração do projeto da grande nação - 153
ÍNDICE REMISSIVO - 163

Eduardo José Reinato
Pai da Lorena Amorelli Reinato. Filho de um João e uma Maria Amélia, e irmão de Carlos Alberto e Maria Cristina, todos Reinatos. É Professor de História da PUC Goiás. Especialista em História do Brasil pela PUC Minas; Especialista em Psicanálise e Sintomas Contemporâneos pela PUC Goiás; Mestre e Doutor Pela Universidade de São Paulo U.S.P.