Análise do ciclo de vida do combustível nuclear brasileiro:
Um balanço do período 2023-2024 associado à recarga de Angra 2
Autores: Paulo Jorge Moraes Figueiredo
Neste livro é analisado o ciclo de vida do combustível nuclear utilizado no Brasil, referente à produção de uma recarga de Angra 2, ao longo do período de operação da usina até a próxima recarga do reator. A análise desse ciclo é fundamental para que se possa compreender os aspectos energéticos, ambientais e tecnológicos de toda a teia de processos associados ao desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro, que inclui não só a geração de energia elétrica, mas também a produção de combustíveis nucleares para futuras embarcações (submarinos nucleares), além da produção de isótopos para os setores industrial e de saúde, dentre outras aplicações.
O ciclo de vida do combustível nuclear tem início na extração e no beneficiamento do minério, passando pela produção do concentrado de urânio, pela conversão do concentrado de urânio em hexafluoreto de urânio (UF6), pelo enriquecimento do UF6 e sua reconversão em dióxido de urânio (UO2), e pela fabricação das pastilhas e do combustível nuclear. Após a etapa de produção, é realizada a troca de parte do combustível irradiado pelo combustível novo, no reator da usina. Concluída a recarga, é dada a partida na usina, onde a energia liberada pelas reações nucleares é convertida em energia térmica que, por sua vez, é convertida em trabalho de eixo nas turbinas e em energia elétrica no gerador elétrico. O ciclo é concluído com a etapa de gestão de resíduos e rejeitos nucleares, decorrentes da operação da usina. Após ter sido utilizado, o combustível nuclear, extraído, é encaminhado para a “piscina de combustíveis irradiados” e, posteriormente, para o armazenamento seco, localizado na própria usina.
O ciclo de vida do combustível nuclear tem início na extração e no beneficiamento do minério, passando pela produção do concentrado de urânio, pela conversão do concentrado de urânio em hexafluoreto de urânio (UF6), pelo enriquecimento do UF6 e sua reconversão em dióxido de urânio (UO2), e pela fabricação das pastilhas e do combustível nuclear. Após a etapa de produção, é realizada a troca de parte do combustível irradiado pelo combustível novo, no reator da usina. Concluída a recarga, é dada a partida na usina, onde a energia liberada pelas reações nucleares é convertida em energia térmica que, por sua vez, é convertida em trabalho de eixo nas turbinas e em energia elétrica no gerador elétrico. O ciclo é concluído com a etapa de gestão de resíduos e rejeitos nucleares, decorrentes da operação da usina. Após ter sido utilizado, o combustível nuclear, extraído, é encaminhado para a “piscina de combustíveis irradiados” e, posteriormente, para o armazenamento seco, localizado na própria usina.
Impresso
de R$ 82,20 por
R$ 63,30
Digital
de R$ 82,20 por
R$ 57,54
Confira nosso catálogo na Amazon!
+ Prazo de Frete
Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-251-6539-4
ISBN DIGITAL:978-65-251-6540-0
DOI: 10.24824/978652516539.4
Ano de edição: 2024
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 174
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1
- PREFÁCIO - 25
- NOTA DO AUTOR - 27
- INTRODUÇÃO - 29
- O CICLO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL - 45
- A DINÂMICA DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR NO BRASIL – DA EXTRAÇÃO DO MINÉRIO AO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E REJEITOS NUCLEARES - 53
- BALANÇO DOS ISÓTOPOS DE URÂNIO NAS ETAPAS DE MINERAÇÃO, BENEFICIAMENTO, CONVERSÃO, ENRIQUECIMENTO E RECONVERSÃO - 113
- APLICAÇÃO DO MODELO PROPOSTO - 125
- ANÁLISE DE DADOS E RESULTADOS - 141
- CONSIDERAÇÕES FINAIS - 147
- REFERÊNCIAS - 149
- ANEXO A ANÁLISE ESTEQUIOMÉTRICA DAS REAÇÕES QUÍMICAS NOS PROCESSOS DE CONVERSÃO E RECONVERSÃO - 159
- ANEXO B ALGUMAS ESTIMATIVAS REFERENTES AO CICLO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR, SEGUNDO A ASSOCIAÇÃO NUCLEAR MUNDIAL (WORLD NUCLEAR ASSOCIATION – WNA) - 165
- ANEXO C LISTA DE EMPRESAS CITADAS NO TEXTO - 167
- ÍNDICE REMISSIVO - 171
PAULO JORGE MORAES FIGUEIREDO
Atua na área de Energia e Meio Ambiente. Atualmente, é Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), no Campus de Piracicaba.
Formado em Engenharia Mecânica pela Universidade de Brasília (UnB), em 1979, concluiu seu Mestrado em Engenharia Nuclear e Planejamento Energético (Área de Segurança de Reatores/Termociências) na Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ), em 1982. Concluiu seu Doutorado em Engenharia Mecânica (Área de Térmica e Fluidos & Planejamento de Sistemas Energéticos) na Universidade Estadual de Campinas (FEM/UNICAMP), em 1992. Foi Professor Visitante do Environmental Ethics Certificate Program (EECP) – University of Georgia (UGA) – Georgia, USA, no período de 1997 a 1998, onde realizou seu Pós-Doutorado em Ética Ambiental e Políticas Públicas. Concluiu seu segundo Pós-Doutorado em 2024, no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Nuclear da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ).
Enquanto militante ambientalista, integrou o Conselho de Estado do Meio Ambiente de São Paulo (CONSEMA/SP), no período de 2002 a 2008, e atuou como Conselheiro Ambientalista no Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), de 2013 a 2016. Na área acadêmica, sempre atuou como professor, pesquisador e coordenador de cursos de Graduação e Pós-Graduação, tendo orientado várias Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado.
Formado em Engenharia Mecânica pela Universidade de Brasília (UnB), em 1979, concluiu seu Mestrado em Engenharia Nuclear e Planejamento Energético (Área de Segurança de Reatores/Termociências) na Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ), em 1982. Concluiu seu Doutorado em Engenharia Mecânica (Área de Térmica e Fluidos & Planejamento de Sistemas Energéticos) na Universidade Estadual de Campinas (FEM/UNICAMP), em 1992. Foi Professor Visitante do Environmental Ethics Certificate Program (EECP) – University of Georgia (UGA) – Georgia, USA, no período de 1997 a 1998, onde realizou seu Pós-Doutorado em Ética Ambiental e Políticas Públicas. Concluiu seu segundo Pós-Doutorado em 2024, no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Nuclear da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ).
Enquanto militante ambientalista, integrou o Conselho de Estado do Meio Ambiente de São Paulo (CONSEMA/SP), no período de 2002 a 2008, e atuou como Conselheiro Ambientalista no Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), de 2013 a 2016. Na área acadêmica, sempre atuou como professor, pesquisador e coordenador de cursos de Graduação e Pós-Graduação, tendo orientado várias Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado.