Capa do livro: Ariano Suassuna no teatro da vida

Ariano Suassuna no teatro da vida

Autores: Anderson da Silva Almeida (Org.)

Advogado, professor, filósofo, poeta, compositor, dramaturgo, tradutor, palestrante de sucesso, imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), monarquista, socialista, nome de teatro, estátua, político, criador de cabras, torcedor do Sport Club do Recife, enredo de Escolas de Samba do Rio de Janeiro e de São Paulo, tema de blocos de carnavalescos no Nordeste. Afinal, quantos Arianos existem? Ao dar seu último suspiro, aos 87 anos, em 23 de julho de 2014, Ariano Suassuna foi relembrado com textos publicados tanto por militantes das esquerdas quanto da extrema-direita, a exemplo do Partido Socialista Brasileiro (PSB) – do qual era presidente de honra –, e da Ação Integralista Brasileira (AIB). [...] O que apresentamos nesta coletânea é um personagem para além do “Auto da Compadecida” e para além de suas aulas espetáculos que conquistaram numerosas plateias nos últimos anos de sua vida e ainda fazem sucesso entre os que o admiram nas redes sociais, visto que nelas Ariano continua muito vivo. [...] Imbuídos dessa certeza, doze pesquisadores e pesquisadoras das diversas regiões do País – que de uma forma ou de outra já haviam investigado ou se interessavam pelo Ariano político, pelo intelectual público, pelo polemista, dramaturgo, escritor e encantador de plateias – aceitaram o convite e aqui estão compondo esta obra.

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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-251-6641-4
ISBN DIGITAL:978-65-251-6640-7
DOI: 10.24824/978652516641.4
Ano de edição: 2024
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 354
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1

  • Apresentação “Em redor do buraco, tudo é beira”: prosa, poesia, política e polêmicas - 9
  • Capítulo 1 Presença da ausência: seis mortos e uma lembrança - 21
  • Capítulo 2 Pedro, Dinga Velho e Chocalho: a infância na Paraíba, a juventude e o casamento em Pernambuco (1927-1957) - 41
  • Capítulo 3 Ariano Suassuna e a valorização da cultura popular no Recife entre os anos 1940 e 1950 - 75
  • Capítulo 4 Do golpe de 1964 à participação no Conselho Federal de Cultura - 95
  • Capítulo 5 “Um extremista do centro” ou “um monarquista de esquerda”? Ariano Suassuna e o campo político nos anos de golpe e ditadura militar no Brasil - 125
  •  Capítulo 6 Dissensões entre Ariano Suassuna e a Tropicália através da experiência cultural de Jomard Muniz de Britto - 159
  • Capítulo 7 A redemocratização e a emergência de um crítico à ditadura - 183
  • Capítulo 8 Quando Suassuna proseia com Cervantes: o gênero entremez, da Espanha ao Nordeste do Brasil - 217
  • Capítulo 9 A literatura de cordel nas cartografias armoriais: leituras de Ariano Suassuna nas encruzilhadas do tempo - 243
  • Capítulo 10 Entre o imaginário e a representação: a (re)invenção do Nordeste através do Auto da Compadecida - 265
  • Capítulo 11 Almanaque Armorial do Nordeste: histórias de uma escrita aventurosa (1972-1974) - 293
  • Capítulo 12 Esse Ariano Suassuna: marcas ideológicas e visão da cultura popular em seu discurso - 313
  • Capítulo 13 Ariano Suassuna: o sertanejo que armoriou o professor com a escrita - 331
  • Índice remissivo - 347
ANDERSON DA SILVA ALMEIDA

Doutor em História Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor dos cursos de graduação e pós-graduação em História da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Coordena o grupo Viramundo: Coletivo de Pesquisadores/as em História, Ditaduras, Transições e Arte Engajada, cadastrado no CNPq.

EDUARDO DIMITROV

Professor do Departamento de Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de Brasília (UnB). Doutor e mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo.

LUCAS PEREIRA ARRUDA

Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Maringá (PR), onde pesquisou sobre o Movimento Armorial, idealizado por Ariano Suassuna, e sua relação com a ditadura militar (1964-1985).

DIMAS BRASILEIRO VERAS

Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e professor do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE).

IAGO TALLYS SILVA LUZ

Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Campinas (Unicamp), com bolsa do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). Mestre em História pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Integrante do grupo de pesquisa História, Cultura e Subjetividades (UFPI/DGP/CNPq).

FÁBIO LEONARDO CASTELO BRANCO BRITO

Doutor em História Social pela Universidade Federal do Ceará. Professor do Departamento de História da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e docente do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em História do Brasil da mesma instituição. Colíder do GT História, Cultura e Subjetividades (UFPI/DGP/CNPQ) e membro do GT Nacional de História Cultural (UFU/DGP/CNPQ).

GEICE PERES NUNES

Doutora em Letras pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e professora da Universidade Federal do Pampa (Unipampa).

GEOVANNI GOMES CABRAL

Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).

TATIANE FERREIRA DA SILVA

Especialista em Ensino de História pela Universidade Estadual de Alagoas (Uneal).

MARCELO GÓES TAVARES

Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Campus Palmeira dos Índios, e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

MARIA DO ROSÁRIO DA SILVA

Professora dos cursos de graduação e pós-graduação em História (Mestrado Profissional) da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).
MOISÉS MONTEIRO DE MELO NETO
Doutor em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e professor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) e da Universidade de Pernambuco (UPE).

CLARA SUASSUNA FERNANDES

Mestra em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).