Capa do livro: Cadeias operatórias e sistemas técnicos em arqueologia e etnologia no Brasil: <BR>Estudos em homenagem à memória de Luciana Pallestrini

Cadeias operatórias e sistemas técnicos em arqueologia e etnologia no Brasil:
Estudos em homenagem à memória de Luciana Pallestrini

Autores: Márcia Angelina Alves

Este livro centra-se na análise da cultura material de cerâmica arqueológica e etnográfica de povos originários e no estudo de indústrias líticas dos períodos pré-colonial e colonial no Brasil.
Estas análises têm como eixo interpretativo as tecnologias de cada povo estudado associadas e conectadas aos recursos ambientais, aos modos de vida e ao universo simbólico.
A documentação arqueológica foi coletada por escavações, com o emprego do método de Superfícies Amplas, que detecta a totalidade social de cada assentamento, desenvolvidas no estado de Minas Gerais (Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e extremo Sul) e no estado de São Paulo (região centro-norte).
As pesquisas etnográficas foram desenvolvidas junto a três povos: os Karajá, Ilha do Bananal, os Paiter Suruí, Rondônia e os Maxakali, nordeste de Minas Gerais, com a permanência dos pesquisadores, por longos períodos, nas Terras Indígenas, para realizarem e participarem das pesquisas com as indígenas, pelo método de observação participante.
A obra direciona-se a arqueólogos(as), a etnólogos(as) e a interessados(as) em Arqueologia e Etnologia no Brasil.

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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-251-6922-4
ISBN DIGITAL:978-65-251-6923-1
DOI: 10.24824/978652516922.4
Ano de edição: 2024
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 510
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1

  • APRESENTAÇÃO - 11
  • PRÓLOGO LUCIANA PALLESTRINI: formação profissional, trajetória acadêmica e produção de conhecimento - 13
  • CAPÍTULO 1 PROJETO QUEBRA ANZOL, MINAS GERAIS, E A TEMPORALIDADE: do Holoceno médio ao século XIX - 53
  • CAPÍTULO 2 ESTILO TECNOLÓGICO E CADEIAS OPERATÓRIAS COMO UNIDADES INTERPRETATIVAS: um estudo de caso dos conjuntos líticos de grupos de caçadores e coletores (sítio Rezende, médio vale do Paranaíba, Minas Gerais) - 95
  • CAPÍTULO 3 CADEIA OPERATÓRIA, SISTEMA TECNOLÓGICO E PAISAGEM ASSOCIADA A OCUPAÇÕES A CÉU ABERTO DE GRUPOS DE CAÇADORES-COLETORES NO MÉDIO VALE DO PARANAÍBA, MINAS GERAIS - 131
  • CAPÍTULO 4 A CADEIA OPERATÓRIA E O SISTEMA TECNOLÓGICO DA ZONA 2 DO SÍTIO INHAZINHA - 191
  • CAPÍTULO 5 PERSPECTIVAS TEÓRICAS DO PROJETO QUEBRA ANZOL, MINAS GERAIS - 239
  • CAPÍTULO 6 CONTINUIDADE E MUDANÇA CULTURAL NA CERÂMICA ARQUEOLÓGICA DOS SÍTIOS ANTINHA E INHAZINHA ZONA 2 - 303
  • CAPÍTULO 7 DOIS POVOS JÊ: cadeias operatórias, sistemas técnicos e análises arqueométricas de assentamentos dos Caiapó Meridionais e Kaingang do Centro-Norte de São Paulo - 333
  • CAPÍTULO 8 INVESTIGAÇÃO EXPERIMENTAL SOBRE A FORMAÇÃO DAS MARCAS DE QUEIMA DE CERÂMICA ARQUEOLÓGICA DO SUL DE MINAS GERAIS - 375
  • CAPÍTULO 9 TECNOLOGIA DA CERÂMICA FIGURATIVA KARAJÁ: cadeia operatória - 411
  • CAPÍTULO 10 CERÂMICA PAITER SURUÍ DE RONDÔNIA: cadeia operatória - 441
  • CAPÍTULO 11 CERÂMICA MAXAKALI: cadeia operatória e sistema técnico - 465
  • ÍNDICE REMISSIVO - 497
  • SOBRE OS AUTORES - 505
LEX SANDRO ALVES DE BARROS

Possui licenciatura plena em Artes Visuais pela Faculdade de Educação e Cultura Montessori – Famec (2010) e Pós-Graduação Lato Sensu em Arqueologia pela Universidade de Santo Amaro – UNISA (2015), Mestrado em Arqueologia e atualmente desenvolve investigação de Doutorado, em ambos os casos vinculados ao Museu de de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.Desde 2019 atua como professor ocasional na área de arqueologia da Universidad Nacional de Chimborazo, Equador. Tem experiência na área de arqueologia acadêmica e preventiva, mapeamento, SIG e arqueologia espacial, musealização e educação patrimonial, atuando principalmente nos seguintes temas: arqueologia, culturas e arte da América Indígena antes do contato, cultura material, grupos caçadores-coletores, indústrias líticas, História e teoria da arte. Participou de três expedições internacionais onde teve a oportunidade de colaborar nas nações da Bolívia, Perú, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala e México, cooperando nos principais centros de pesquisas, sítios de arqueológicos, comunidades indígenas e universidades. É pesquisador colaborador nos Projetos Quebra Anzol (MAE-USP), Diretor do projeto de investigação Laboratorio Interdisciplinar de Estudios Humanos, Paisajes y Saberes Ancestrales da Universidad Nacional de Chimborazo e codiretor do projeto Análisis comparativo regional del urbanismo en las Tierras Bajas Ecuatoriales: El caso Cerro Hojas-Jaboncillo (Manabí) y las cuencas hídricas del Río Upano y Pastaza (Amazonía Centro-Sur), realizado entre a Pontificia Universidad Católica del Ecuador PUCE, Universidad San Francisco de Quito USFQ y Universidad Nacional de Chimborazo UNACH.

ALEXANDRE HENRIQUE DELFORGE

Graduação em Educação Artística pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, USP, (1989) . Mestrado em Geografia, Tratamento da Informação Espacial pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, PUC-MG, (2010). Doutor em Arqueologia pelo MAE-USP em (2017). Desde 2016 atuando como Professor Assistente na Universidade Federal de São João Del Rei – UFSJ – Laboratório Escola de Cerâmica – LEC – Departamento de Arquitetura Urbanismo e Artes Aplicadas – DAUAP.

EVARISTO PEREIRA GOULART

Pesquisador aposentado do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, IPT – SP. Mestre (1973) e Doutor (1976) em Petrografia Sedimentar, Universidade de Göttingen – Alemanha. Graduado em Geologia (1969), Universidade de São Paulo – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.

FÁBIO RAMON DIAS DE ANDRADE

Professor do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, IGc – USP. Mestre (1993) e Doutor (1998) em Geociências – Geologia Regional (Rc), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP. Livre-docente (2008), Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, Graduado em Geologia (1989), Universidade Federal do Paraná, UFPR.

JEAN-JACQUES ARMAND VIDAL

Pós-Doutor em Artes- IA UNESP. Doutor em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista IA – UNESP/ Bolsa Capes-CNPQ – Linha de pesquisa processos e procedimentos. Mestre em Artes visuais pela UNESP . Tem experiência na área de Artes, psicologia e educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Cultura Indígena, Cultura Material cerâmica, Linguagem Tridimensional e artes do fogo. Bacharel em Psicologia pela Universidade Paulista – UNIP – SP.

MARCELO FAGUNDES

Bacharel e Licenciado em História (2007) pela Universidade de São Paulo, Mestre (2004) e Doutor (2007) em Arqueologia, ambos títulos pelo Programa de Pós-Graduação do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (PPG/MAE/USP). Tem estágios pós-doutoral em Geologia pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM) e em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente, é professor Associado III da Faculdade Interdisciplinar em Humanidades da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (FIH/UFVJM). Atualmente é Coordenador do Laboratório de Arqueologia e Estudo da Paisagem (LAEP/CEGEO/ICT/UFVJM) e membro pesquisador do LINTT (Laboratório de Estudos Interdisciplinares sobre Tecnologia e Territórios), do MAE/USP. Docente dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Humanas (PPGCH/UFVJM) e Geologia (PPGGEO/UFVJM). É Bolsista Produtividade em Pesquisa CNPq (PQ2) e seu projeto acadêmico: “Por Uma Arqueologia Geográfica (ou Geografia Arqueológica) e Etnografia Arqueológica das Terras Altas Mineiras – Reflexões Sobre o Uso do Conceito Culturalista de Paisagem no Alto Vale Do Araçuaí, Minas Gerais, Brasil (2024)”, está sendo financiado pela FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais).

MÁRCIA ANGELINA ALVES

Licenciada em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (1971), mestrado em História Social pela Universidade de São Paulo (1983), doutora em Ciências Humanas pela Universidade de São Paulo (1988) e livre-docente em Arqueologia Brasileira pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (2010). Docente Associada da Universidade de São Paulo, lotada no Museu de Arqueologia e Etnologia, desde abril de 1985; professora associada MAE/USP (2010). Atua na área de Arqueologia Brasileira, com pesquisas de campo em assentamentos de horticultores e agricultores-ceramistas, e em sítios caçadores-coletores. Sua atuação acadêmica centra-se em dois projetos: Quebra-Anzol/MG e Turvo/SP, os quais resultaram na montagem dos Museus Municipais de Arqueologia em Perdizes/MG (1984), Monte Alto/SP (1999) e Pedrinópolis/MG (2016). Tem como fulcro de pesquisa cultura material cerâmica, indústria lítica de assentamentos lito-cerâmicos pré-coloniais com análises arqueométricas em cerâmica arqueológica. Docente credenciada no PPGArq – Programa de Pós-Graduação em Arqueologia do MAE-USP e orienta dissertações de Mestrado e teses de Doutorado.

MELINA PISSOLATO MOREIRA

Bacharela e licenciada em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – FFLCH/USP (2016). Mestra em Arqueologia Brasileira pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo – MAE/USP (2019) com a dissertação: “Projeto Quebra Anzol, Minas Gerais: estudo de continuidade e mudança tecnológica intersítios na cultura material cerâmica”. Atuou de 2016 a 2024 junto ao corpo técnico da Zanettini Arqueologia, elaborando projetos e relatórios técnicos de arqueologia e análises de conjuntos cerâmicos pré-coloniais, além de compor o setor educativo da empresa, atuando na concepção e execução de programas educativos, realizando oficinas com alunos, formações de professores, rodas de conversas, palestras, jornadas culturais, divulgação científica, etc., bem como relatórios técnicos de Educação Patrimonial. Atualmente é Professora do Ensino Fundamental II da disciplina de História junto à rede municipal da cidade de São Paulo.

SANDRA MARIA CHRISTIANE DE LA TORRE LACERDA CAMPOS

Bacharel e Licenciada em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1981), mestre em Ciências Sociais/Antropologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1996) e Doutora no mesmo programa (2007). Especialista em Pesquisa e Apoio à Museu, no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo – aposentada. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Etnologia, atuando principalmente nos seguintes temas: antropologia ameríndia, etnologia indígena, acervos de museus, museus etnográficos, curadoria de coleções, antropologia dos artefatos, antropologia visual e educação indígena. Pesquisa e Curadoria Científica de coleções etnográficas no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (1986 a 2016). Membro de banca examinadora de teses e dissertações (1996-2024) na Universidade de São Paulo e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Em Antropologia e Arqueologia. Docente na Universidade Anhembi Morumbi (1992-2007). Pesquisa, Projetos, cursos, orientações e publicações na área. Ministra aulas nas áreas: Filosofia, Antropologia, Ciências Sociais.

THANDRYUS AUGUSTO GUERRA BACCIOTTI DENARDO

Possui Bacharelado em Física (2015) e Licenciatura em Física (2018) pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP), e Mestrado (2018) e Doutorado (2024) em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP). Tem publicações e experiência nos seguintes temas: Kayapó Meridional, Educação Patrimonial, Anticolonialidade e Decolonialidade, Arqueologia marxista, Arqueometria e Arqueologia Afro-diaspórica. Atualmente, trabalha como técnico em Arqueologia pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) na Superintendência de São Paulo.

WAGNER MAGALHÃES

Doutor e Mestre em Arqueologia Brasileira pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), Especialista em História e Sociedade pela UNISA e graduado em Agronomia pela Faculdade Integral Cantareira e Engenharia Civil pelo Centro Universitário FMU, possuí ainda MBA Executivo em Gestão Ambiental pela Faculdade Integral Cantareira, além de especializações nas áreas de Espeleologia na Universidade de Passo Fundo, Fitopatologia pela Universidade Federal de Viçosa e Agroecologia pela Universidade de Berkeley. É sócio efetivo da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). É membro da Latin American Quallity Institute e atua como consultor / pesquisador junto as seguintes instituições: Alhambra Projetos, ArqLogus, Instituto de Pesquisas em Ecologia Humana – IPEH e Instituto Vila Boa. Tem experiência nas áreas de ciências socioambientais e da terra, com ênfase na gestão de programas de sustentabilidade e na elaboração e coordenação de estudos Arqueológicos, Espeleológicos, Etnohistóricos, Paisagísticos e Ambientais. Possui experiência na elaboração de inventário de bens imateriais e na direção e produção de documentários de manifestações culturais registradas para o IPHAN.