O MESMO PÉ QUE DANÇA O SAMBA...
Os sentidos e as perspectivas do fenômeno capoeira
Autores: Cesar Augustus S. Barbieri
Em estudo realizado anteriormente, o autor, concebendo a Capoeira como um jeito brasileiro de aprender a ser, já destacou o fato de que, durante os séculos em que tal fenômeno cultural vem se manifestando, é possível identificar a alternância de momentos de consideração e reconhecimento com momentos de perseguição cerrada. Hoje Zumbi é um herói e o dia de sua morte tornado, oficialmente, em Dia da Consciência Negra; os quilombos são considerados sítios históricos, e os quilombolas tidos como importantes antepassados africanos e afro-brasileiros; a Roda de Capoeira foi registrada, em 15 de julho de 2008, no Livro das Formas de Expressão do IPHAN e, na mesma data, registrado o “ofício” de seus mestres no Livro dos Saberes, do mesmo Instituto, como forma do reconhecimento de sua legitimidade, pelo Estado brasileiro, somando-se a outras 14 manifestações, como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.
No entanto, por certo, ao tratarmos, principalmente, de fenômenos sócio-culturais não podemos fazê-lo como se estivéssemos nos referindo a uma equação físico-matemática que, com exatidão quase perfeita, nos revela que . É preciso, portanto, perguntar: o que “é” a Capoeira? De qual Capoeira estamos falando?
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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-85-8042-819-3
DOI: 10.24824/978858042819.3
Ano de edição: 2013
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 104
Formato do Livro: 14x21 cm
Número da edição:1
CESAR AUGUSTOS S. BARBIERI
Atuando na Educação Básica e na Educação Superior, o chamado Ensino Superior, há 37 anos, Cesar Augustus S. Barbieri, obteve o título de Mestre em Educação, na área de Ciências Sociais e Humanas Aplicadas à Educação, pela Universidade de Brasília, em 1998, e o título de Doutor em Educação, na área de Fundamentos da Educação, pela Universidade Federal de São Carlos, em 2003.
Envolvido com as questões pertinentes ao desenvolvimento do processo de educação para as classes subalternas, para as classes populares, e as pertinentes à formação cultural do povo brasileiro e à formação de professores, tendo iniciado a sua carreira no antigo Estado da Guanabara, hoje Rio de Janeiro, contribuiu, efetivamente, com o desenvolvimento e realização de processo inovador de Educação no Liceu de Artes e Ofícios da Bahia, no final da década de 1980, e em vários programas e projetos educacionais e curriculares quando professor da Secretaria de Educação do Distrito Federal, no período de 1980 a 2010. Hoje, residindo em Aracaju, desenvolve seus estudos e pesquisas como membro do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe.