Capa do livro: A invenção dos técnicos: <BR>A narrativa dos treinadores brasileiros nas nove primeiras Copas do Mundo

A invenção dos técnicos:
A narrativa dos treinadores brasileiros nas nove primeiras Copas do Mundo

Autores: Filipe Mostaro

“Somos 220 milhões de técnicos.” Esta frase é constantemente reproduzida pelos meios de comunicação às vésperas da Copa do Mundo e indica a conflituosa e agitada posição do treinador de futebol, em especial o da seleção brasileira. Convocação, escalações, esquemas e estilos de jogo permeiam o noticiário colocando a figura do treinador em evidência e creditando a ele o possível sucesso ou fracasso da equipe. Filipe Mostaro apresenta uma interpretação da realidade comunicacional brasileira pelo viés dos estudos de Comunicação e Esporte, com ênfase no futebol, trilhando caminhos iniciados por seus ex-orientadores Ronaldo Helal e Márcio Guerra. Neste livro, Filipe tira do banco e traz para a área de meta personagens do futebol que ganharam grande projeção ao longo do século XX: os técnicos das seleções brasileiras.
São 200 dias de análises, totalizando 2.351 reportagens em três jornais impressos, dentre as quais 577 mencionavam os técnicos da seleção. Uma pesquisa de fôlego, que indica o imaginário elaborado sobre essa personagem, estava intimamente ligada ao interesse da elite nacional em dominar e usar o esporte a seu favor. Nas nove edições do torneio, de 1930 a 1970, Filipe mostra como o treinador surge como a ponte entre capital (CBF) e trabalho (jogadores).

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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-251-7286-6
ISBN DIGITAL:978-65-251-7287-3
DOI: 10.24824/978652517286.6
Ano de edição: 2025
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 316
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1

 

  • Prefácio – 15

  • Introdução – 19

  • Nosso mapa tático – 39

    • Campos, conflitos e produção de sentidos no esporte – 45

      • A figura do técnico em contextos comunicacionais – 60

    • O ludens narrativo – 69

      • O “estádio” imaginário: o rumo da narrativa – 82

    • Jornalismo em campo e para os campos – 91

    • Categorizações – 100

    • A técnica do técnico – 107

  • Os primeiros movimentos – Doutor e Diplomata – 123

    • 1930: O Doutor na Copa da Diplomacia – 126

    • 1934: O fracasso do amadorismo profissional – 136

  • Um movimento chave: entre o capital e o trabalho – 149

    • “Era uma vez o país do futebol...” – 152

    • Nosso maior ritual: a narrativa das Copas – 156

    • 1938: Da “disciplina” à “arte” do Football Mulato: a antropofagia da tecnocracia – 170

  • Disciplina e estratégia – 189

    • 1950: De quase vereador a quase campeão do mundo – 195

    • 1954: A “guerra fria” do seu Zezé – 205

  • A era de ouro: “Não atrapalhem nosso talento” – 217

    • 1958: O “gordo” e os gênios – 217

    • 1962: A comissão do Bi de Garrincha: com Mané, sem Pelé e pouco Aimoré – 237

    • 1966: “Não podemos ser campeões a vida inteira” – 247

    • 1970: O técnico tri – 257

  • Pós-jogo – Os técnicos dentro dos campos – 275

  • Referências – 289

  • Índice remissivo – 311

 

FILIPE MOSTARO

Pofessor da Faculdade de Comunicação da Uerj na graduação e na Pós. No Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Uerj fez seu Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado. Formado em Jornalismo pela UFJF, Filipe desenvolve suas pesquisas sobre o esporte e as narrativas produzidas pela imprensa há duas décadas. É autor de quatro livros e dezenas de artigos sobre essa temática. Atualmente, Filipe coordena o Audiolab da Uerj, promovendo ensino, pesquisa e extensão.